segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Comentário acerca do artigo "Bairros Sociais ainda acendem debate" do DI



    O problema não se encontra no tipo de habitação, pois quer vivam num bairro social quer numa casa devoluta ou degradada, como afirmou Judite Parreira, os conflitos e os problemas vão sempre existir. O problema está na ausência de um projeto de reinserção e de reeducação adequado de modo a reabilitar as famílias beneficiadoras destas habitações.
    É necessário um acompanhamento bem sucedido por parte dos Técnicos Superiores de Serviço Social, é necessário intervir nestes casos, estimulando a auto-responsabilização, educar para a higiene habitacional e pessoal, para a gestão adequada do seu dinheiro, para a cidadania, entre outros.
    Com a monitorização profissionalizada dos Técnicos de Serviço Social, os resultados tenderiam a ser diferentes e, consequentemente, bem sucedidos.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Campanha de Recolha de Alimentos pelo Banco Alimentar

Solidariedade dos portugueses é maior que a crise



    Mostrar que a solidariedade dos portugueses é ainda maior do que a crise e que mais do que nunca é possível fazer toda a diferença com uma ajuda por muito pequena que seja, é o apelo que os Bancos Alimentares Contra a Fome fazem por ocasião de mais uma campanha de recolha de alimentos, que irá decorrer este fim-de-semana nos próximos dias 1 e 2 de Junho com voluntários e até 9 de Junho na internet em: http://www.alimentestaideia.net/.

  Esta nova campanha ocorre num momento em que se verifica um significativo agravamento das dificuldades alimentares com que se debatem muitas famílias portuguesas, conforme demonstrado pelo estudo esta semana divulgado, efectuado pela Universidade Católica Portuguesa em pareceria com a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares e a ENTRAJUDA, uma situação que convoca todas os portugueses a fazer uso da sua solidariedade habitual, hoje e agora mais necessária do que nunca.

    “Contamos com todos os portugueses para uma vez mais contribuírem para os Bancos Alimentares e assim minorar as carências crescentes e comprovadas de muitas famílias portuguesas”, referiu Isabel Jonet, Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome. 

   Presente em 20 regiões do país (Lisboa, Porto, Évora, Coimbra, Aveiro, Abrantes, Setúbal, S. Miguel, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu, Viana do Castelo, Terceira, Beja e Madeira), a campanha conta com a colaboração de mais de 39.200 voluntários. Devidamente identificados, estarão à porta de 1.181 estabelecimentos comerciais a convidar os portugueses a associarem-se, mais uma vez, a uma causa que já conhecem, doando alimentos para quem mais precisa. 

     Ainda, de 1 a 9 de Junho, será também possível contribuir na campanha Ajuda Vale, com o lema “uma ajuda que não pesa mas vale”, para tanto bastando pedir um vale nas caixas dos supermercados, com um código de barras específico para os produtos para o Banco Alimentar. 

    A par da campanha de recolha de alimentos em supermercados, o Banco Alimentar disponibiliza ainda uma plataforma eletrónica em www.alimentestaideia.net para doação de alimentos, sem necessidade de deslocação aos estabelecimentos comerciais. “Alimente esta ideia… agora também online” é um portal inovador, introduzido em 2011, e agora em 4 línguas (português, inglês, espanhol e francês) com o objetivo permitir a participação na campanha de pessoas que habitualmente não se deslocam ao supermercado ou que residam fora de Portugal, nomeadamente os emigrantes. 

   Uma novidade este ano, é a realização da campanha de recolha de alimentos na República de Cabo Verde, em 2 ilhas e 23 lojas, o que representa um primeiro passo com vista ao lançamento dos Bancos Alimentares nesse país com um modelo idêntico ao português. 

Num contexto de dificuldade, maior solidariedade 

    Com uma campanha publicitária interpelativa, o Banco Alimentar desafia os portugueses a contribuírem num momento de grandes dificuldades e necessidades. Famílias, desempregados, crianças e idosos são os mais afectados pela crise económica, contribuindo para aumentar exponencialmente os pedidos de apoio que chegam aos Bancos Alimentares Contra a Fome e a necessidade de alargar a sua capacidade de resposta às instituições sociais que apoiam. 

   De acordo com os dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, em 2012, foram apoiadas 2.221 instituições de solidariedade que entregaram os produtos alimentares a mais de 389.200 pessoas, sob a forma de cabazes de alimentos ou refeições confeccionadas, num total de 28.323 toneladas de alimentos (com o valor estimado de 39.651 milhões de euros), uma média diária de 113 toneladas por dia útil. 

     Um estudo realizado pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome em parceria com a ENTRAJUDA e a Universidade Católica Portuguesa, com o objetivo de conhecer melhor a situação das pessoas apoiadas pelas Instituições de Solidariedade Social, divulgado esta semana revela que cerca de 52% dos agregados familiares inquiridos tem um rendimento disponível mensal inferior ao salário mínimo nacional (23% das famílias auferem menos de 250€, 29% entre 251€ e 400€ e 26% mais de 500€), provindo em 32% dos casos do trabalho, o que não invalida a existência de outros apoios sociais a complementarem o rendimento total das famílias. Em 40% dos casos, o rendimento provém de reformas/pensões. Mas cerca de 60% das pessoas diz que o rendimento da família nunca é suficiente para viver

     Muito preocupante é a resposta dada por 26% dos inquiridos que diz ter tido falta de alimentos ou sentido fome alguns dias por semana, 14% referindo mesmo que tal aconteceu pelo menos um dia por semana

   Constata-se uma tendência para o aumento das carências alimentares: em 2013, 39% referiu que tinha passado um dia inteiro sem ingerir quaisquer alimentos, por falta de dinheiro, apenas 23% dos respondentes dizem ter dinheiro para comprar comida até ao final do mês e 37% dos respondentes dizem não ter dinheiro para comprar comida até ao final do mês e 40% referem que tal acontece “às vezes” (num mês). 

Recolha local para uma campanha nacional 

     Durante os dias 1 e 2 de Junho, a campanha decorre nos moldes habituais: voluntários, devidamente identificados convidam as pessoas que vão às compras à entradas dos estabelecimentos comerciais, ajudam no transporte e na arrumação dos alimentos nos armazéns dos 20 Bancos Alimentares em actividade. 
   
   Participar na campanha é simples, bastando para isso aceitar um saco do Banco Alimentar e nele introduzir alguns bens alimentares – de preferência produtos não perecíveis (leite, conservas, azeite, açúcar, farinha, massas, etc.) – que possam ser distribuídos por quem mais precisa. 

     No final, o resultado é distribuído localmente – ainda com recurso ao voluntariado – a pessoas com carências alimentares, por intermédio de 2.221 instituições de Solidariedade Social, previamente seleccionadas e acompanhadas ao longo do ano. 

     Este é um modelo de intervenção que permite uma maior proximidade entre quem dá e quem recebe e um trabalho em rede de inclusão social. 

   Só em 2012, foram recolhidos cerca de 28.323 toneladas de alimentos (com o valor estimado de 39.651 milhões de euros), num movimento médio de 113 toneladas por dia útil. No global, no último ano foram ajudadas mais de 389.223 pessoas, de acordo com os dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome. 

Para mais informações sobre a campanha, contactar: 
Banco Alimentar Contra a Fome: 919 000 263 - 213 649 655 
www.bancoalimentar.pt ou através do facebook

Página Perspetiva Social no Facebook

E a Perspetiva Social já tem uma página no Facebook!


      "Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé", e seguido a lógica deste ditado, senti a necessidade de aproximar o meu blog das pessoas, pois não era suficiente a partilha da informação através da minha página pessoal.

      Outra razão que me levou a criar a respetiva página, foi fundamentalmente, para que TU possas partilhar o teu conhecimento, informação pertinente, possas comunicar e muito mais, com a Perspetiva Social e os seus leitores, de forma a que a partilha de todos possa enriquecer-nos a diversos níveis, por isso, DESAFIO-TE a fazer parte desta comunidade que se interessa em fazer deste mundo um mundo melhor, e consequentemente, uma melhor sociedade.

Obrigada :)

Jornada de Serviço Social "O Serviço Social e a Educação"


      No passado dia 29 de Maio, os estagiários do curso de Serviço Social, Lisandra Rego, Joana Esteves, Cátia Pires e Francisco Carvalho, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco em parceria com o Gabinete de Serviço Social do Agrupamento de Escolas João Roiz, coordenado pela Assistente Social Dr.ª Ivone Semblano, e com a supervisora da prática pré-profissional Dr.ª Paula Godinho, organizaram uma Jornada de Serviço Social intitulada de "O Serviço Social e a Educação".
       Foram abordadas diversas temáticas, tais como: o Serviço Social no contexto educativo, a importância do voluntariado na educação, projetos de inclusão social e de envolvimento familiar, a violência na família e as suas implicações no contexto escolar e psicologia positiva.
       É de realçar que estiveram presentes mais de uma centena de participantes, que deram como feed-back que este tipo de iniciativas devem realizar-se mais vezes, pois são ações extremamente importantes quer para a formação dos alunos, quer para a formação de técnicos que estão a exercer a sua prática.

      Queremos agradecer a todos aqueles que nos apoiaram, que participaram e aos oradores que partilharam um pouco da sua sabedoria e do seu conhecimento contribuindo, assim, para o enriquecimento daqueles que estiveram presentes quer a nível profissional como a nível pessoal. 

     Tal como nos foi solicitado, segue-se a apresentação da Dr.ª Ivone, "O Serviço Social no contexto educativo".


"Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!"

quarta-feira, 15 de maio de 2013

sábado, 11 de maio de 2013

Jornada de Serviço Social "O Serviço Social e a Educação"


      Um evento que estou a organizar, juntamente com os meus colegas do estágio que estou a realizar no Agrupamento de Escolas João Roiz, e com o apoio do Gabinete de Serviço Social da escola e da supervisora Dr.ª Paula Godinho.

      Para quem está interessado, devem inscrever-se até dia 26 deste mês para o email: servicosocial_educacao@hotmail.com.

Participa! Este dia promete ser muito enriquecedor!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Ordem dos Assistentes Sociais


"Cara(o)s sócia(o)s e demais interessados,

Vimos informar que a APSS entregou hoje, dia 10 de maio de 2013, à Presidente da Assembleia da República e à Comissão Parlamentar de Segurança Social e Trabalho, a sua proposta de anteprojeto de Estatuto Profissional do Assistente Social e de criação da Ordem dos Assistentes Sociais.
Dez anos volvidos sobre a primeira vez que foi submetido este processo ao nosso parlamento, continuamos a contar com uma forte união da(o)s Assistentes Sociais em torno deste projeto profissional: a auto-regulação.

Continuaremos a informar sobre o processo, sempre que se afigure pertinente. Fique atenta(o).

Saudações associativas,
A Direção da Associação dos Profissionais de Serviço Social"

Vamos unir-nos e lutar pela auto-regulação da nossa profissão!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Idosos estão mais cultos, saudáveis e ativos


Os idosos portugueses estão mais cultos, saudáveis e ativos e nos últimos 12 anos quase duplicou o número dos que afirmam saber ler, indica um estudo da Rede de Universidades da Terceira Idade. 

 Luís Jacob, presidente da RUTIS - Associação Rede de Universidades da Terceira Idade e professor de gerontologia, realizou uma análise sobre os idosos enquanto consumidores de cultura e lazer, tendo observado "alterações significativas" nos últimos anos. 

"Temos hoje em dia idosos mais ativos e intervenientes e que procuram crescentemente atividades de lazer e culturais, fruto do seu maior grau de escolarização, de serem autónomos [durante] mais tempo e das portas que o mundo lhes abre, seja presencialmente, seja via internet", sublinha o especialista no estudo, a que a Lusa teve acesso. 

Em 2000, apenas 13 por cento (%) dos idosos afirmavam ler regulamente, número que cresceu para 22% em 2010. 

No mesmo período, aumentou de 11 para 31 a percentagem dos que fazem férias uma vez por ano. 

"Olhando para o consumidor mais velho notamos várias diferenças entre a situação atual (2012) e [a de] há vinte anos (1990)", diz Luís Jacob, acrescentando: "Além de um número maior de idosos, estes são mais ricos, mais cultos, mais saudáveis e mais interessados". 

Estas mudanças devem-se à "evolução positiva das condições de vida" ocorridas nos últimos anos em Portugal, salienta. 

Em 1990 existiam cerca de 1,3 milhões de idosos, número que subiu para dois milhões em 2010, representando, respetivamente, 13,6% e 19,1% da população. 

A grande maioria (74%) era iletrada em 1990. Atualmente esse valor não ultrapassa os 33%. 

Por outro lado, aumentou o número de licenciados, passando de 0,02% para 0,04%. Nesse período, a média das pensões de velhice e invalidez passou de 84,8 euros para 246,4 euros, enquanto a média das pensões de sobrevivência passou de 50,9 euros para 147,8 euros. 

Também tem vindo a crescer o número dos que praticam desporto, uma situação para a qual contribuiu a criação de programas desportivos pelas autarquias. 

Segundo o barómetro sénior, 63% dos idosos preocupam-se com a sua imagem e utilizam regularmente produtos de beleza, um número que em 1990 era "muito mais baixo". 

São também cada vez mais os que utilizam a Internet (cinco por cento em 2001 e 32% em 2010). 

A televisão, a rádio e a "ida ao café" são as principais atividades de lazer. Contudo, há cada vez mais idosos a lerem livros, a irem a espetáculos culturais, a viajarem, a estudarem ou a produzirem cultura. 

Para responder aos novos gostos dos mais velhos, os fornecedores apostaram em novos serviços, nomeadamente na área do turismo e no sector dos serviços pessoais e de saúde (lares, apoio domiciliário e clínicas). 

Já os cinemas, teatros, museus e transportes promovem descontos para os idosos. 

De acordo com o estudo, houve também um enorme aumento das universidades seniores, que passaram de 15, em 2001, para 190, em 2012. 

"O Envelhecimento: Encargo ou oportunidade económica?" vai estar em debate na quinta-feira, em Lisboa, no âmbito do ciclo de conferências Montepio/Diário Económico.

Fonte: Jornal de Notícias, publicado em 2012-05-02
Fotografia: Soares - Global Imagens

terça-feira, 19 de março de 2013

Dia Mundial do Assistente Social



A Mensagem da Direção da APSS:


A todos os Assistentes Sociais uma continuação de um bom trabalho, muita força e muito sucesso a nível profissional!

domingo, 17 de março de 2013

Concerto de Solidariedade - Porto Judeu


Assistentes Sociais Alvo de Agressões


Veja aqui a notícia: Assistentes sociais alvo de agressões - País - Notícias - RTP

"É cada vez mais perigoso ser assistente social em Portugal. Aumentaram nos últimos meses os casos de agressões físicas e verbais. Os cortes nas prestações sociais aumentaram o grau de ameaça sobre estes profissionais."

terça-feira, 12 de março de 2013

Um homem de coragem que faz frente ao Movimento dos Reformados Indignados


    Um reformado interrompeu a conferência do Movimento os Reformados Indignados onde estes contestavam o corte de 90% que as suas pensões irão sofrer, que com toda a certeza, deverão ser uma "miséria" e, portanto têm necessidade de contestar a "calamidade" que o Estado está a cometer! 
    O ex-presidente do BCP e também líder do movimento, Filipe Pinhal, recusou revelar o valor da sua reforma. Porque será?! Deve ter sido por vergonha, com certeza.
    O reformado e também ex-banqueiro indignado com o que se estava a suceder, atacou-lhes sem dó nem piedade, referindo que muitas crianças estão passando fome, enquanto que estes senhores estão recebendo fortunas como reformas. 


Combater as desigualdades é um dever de todos os cidadãos e, portanto não devemos ter medo nem receio de fazer frente a quem não tem discernimento.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A Febre do Harlem Shake já chegou à APACDPV

Após a febre do "GANGNAM STYLE", surge o "HARLEM SHAKE". 

O que é isso?

    É uma música designada de "Harlem Shake", um tema do DJ e produtor americano Baauer, que alguém dança - muitos com alguma coisa enfiada na cabeça - enquanto vários figurantes parecem absolutamente desinteressados, apóes 15 segundos aproximadamente, muda a batida e a imagem, e todos surgem a dançar, numa espécie de movimentos descontrolados.
    
     Atualmente, já existem vários milhares de versões deste vídeo no Youtube, fenómeno este, que iniciou-se apenas à duas semanas com um grupo de amigos australianos. 
   
    A APACDPV - Associação de Pais e Amigos da Criança Deficiente da Praia da Vitória, oriunda da  ilha Terceira, Açores, também criou o seu próprio Harlem Shake, fazendo parte desta febre dos "media" e que também é mundial. O vídeo foi realizado pelos utentes com necessidades especiais e pela equipa técnica da Associação.

Endereço do blog da APACDPV: http://apacdpv.blogspot.pt/



Foi uma iniciativa muito divertida, concerteza.
 Continuem com o excelente trabalho!

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Prevenção da Violência Doméstica contra a pessoa idosa

    
                  Escute             Desculpe         Cuide
                             Respeite              Ajude

"Cuide de si... Cuide dos seus!"

      Campanha de Prevenção da Violência Doméstica contra a pessoa idosa. Uma campanha da Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitória, com a colaboração da VITEC e de umas caras bem conhecidas da nossa ilha.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Notícia - Crianças mortas tinham sido retiradas à mãe


A Segurança Social tinha emitido um parecer favorável para que fossem retiradas à mãe as duas crianças encontradas mortas no interior de um carro, domingo à noite, em Oeiras. Uma guerra pela tutela dos dois rapazes terá estado na origem do crime. 
 
     A mãe, uma professora de Artes Visuais, de 40 anos, que viria a ser encontrada morta a pouca distância da viatura onde estavam os filhos, de 12 e 13 anos, também mortos, tinha perdido a custódia dos dois irmãos dias antes do crime. 
   Numa nota divulgada segunda-feira, a Segurança Social afirma que, "a 23 de Janeiro 2013, teve lugar audiência judicial na qual foi aplicada a medida de promoção e protecção de 'apoio junto do pai', com efeitos imediatos, ficando também definido que as visitas da mãe aos filhos apenas se realizariam em casa de familiares e sob a sua supervisão". 
   No mesmo documento, a instituição acrescenta que, no âmbito de um processo de Promoção e Protecção no Tribunal de Família e Menores, os serviços da SS "acompanharam o caso, tendo emitido parecer de retirada das crianças à mãe", que viria a ser encontrada morta a pouca distância da viatura onde estavam os filhos, de 12 e 13 anos, também mortos. 
   "Nesse ano, o processo seguiu para tribunal. Tentámos intervir, mas como não estavam reunidas todas as condições para que se pudesse agir, e como a instituição não pode actuar sem a autorização dos pais, o processo seguiu para o Tribunal de Família e Menores de Cascais", explicou o presidente da  Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Oeiras, João Belo, à agência Lusa. 
    Segundo fonte policial, a avó, quando foi ouvida pelas autoridades, disse que a mãe das crianças tinha problemas de depressão. 
   As autoridades policiais foram alertadas, cerca das 19h30 de domingo passado, por um segurança, o qual informou que se encontrava, desde o dia anterior, uma viatura nas imediações dos dormitórios da faculdade. 
   De acordo com as informações que têm surgido na comunicação social, as primeiras suspeitas apontam para que a mãe tenha envenenado as crianças e comitido, posteriormente, suicídio. Há, aliás, a informação de que terá deixado três cartas: uma para o atual companheiro, outra para o ex-marido e outra para seus pais.

Fonte: http://visao.sapo.pt/criancas-mortas-tinham-sido-retiradas-a-mae=f709496

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Freelancer - "Investe as tuas qualidades."


O Freelancer trabalha por conta própria. É ele que define horários e tarefas a cumprir na área profissional que escolheu.

Os tempos atuais são de mudança de mentalidades. Tem de se pensar a longo prazo, ter visão de futuro, analisar as qualidades pessoais e investir nelas. 
A época do emprego garantido depois do curso superior e por toda a vida acabou. As carreiras profissionais são multifacetadas. Muitas delas têm a forma de autoemprego.

Dicas para o autoemprego

     Ao perspetivar um emprego, hoje é preciso equacionar a hipótese de lançar-se num novo negócio e, para isso, criar uma empresa própria. Mas antes de pôr mãos à obra, é preciso pensar bem. Há passos a seguir que são obrigatórios e há alguns erros que se devem evitar.

1- Fortalece os talentos pessoais

     Os teus talentos - ou habilidades - são as tuas capacidades naturais. É o que te faz trabalhar com paixão numa determinada área, seja num emprego, seja como passatempo. E os talentos são desenvolvidos com o estudo constante. Quanto mais se sabe, tanto melhor é a prática.

2- Avalia bem o mercado

     Depois de analisares as tuas competências pessoais, precisas de estudar todos os aspetos do negócio que pretendes montar. Vais ser investidor e gestor, por isso, tens de conhecer bem as necessidades do mercado, para saber se há espaço para o teu produto ou serviço; precisas de conhecer os clientes (consoante o número de clientes, terás de investir mais ou menos dinheiro, os lucros serão maiores ou menores, e tens de saber gerir o tempo e os materiais); tens de entender os concorrentes, não para os temer, mas para seres diferente deles, etc. Um erro grave é lançares-te num negócio só por gosto pessoal, atirares-te às escuras, como se costuma dizer.

3- Cria uma marca própria

    Escolhe um nome e um desenho originais - o logótipo - para o produto ou tarefa que pretendes oferecer ao público. Quanto mais apelativo e único for o teu logótipo, mais garantias tens de atrair e conquistar clientes. E a regra de ouro é oferecer algo único que leve os clientes a preferir o teu produto ou serviço. A tua oferta diferenciadora é um aspeto essencial para o êxito.

4- Conquista a confiança

    Depois de atraíres clientes, precisas de conquistar a confiança deles. E mesmo depois de os clientes aderirem à tua oferta, é necessário não defraudar. Para isso, prepara e mostra um portefólio profissional com exemplos de trabalhos que já desenvolveste e de ideias que tens em mente. Mostra apenas o melhor que tens, e, sobretudo, expõe o que atesta todas as tuas capacidades.

5- Garante os recursos financeiros

    Em tempo de crise, não é fácil obter crédito nas instituições bancárias. Mas se a ideia for boa e consistente, haverá sempre quem assegure o investimento inicial de constituição da empresa e de aquisição de produtos, assim como o financiamento do crescimento, da renovação e expansão do negócio, caso seja necessário.
    O ideal é o negócio ser lucrativo, ao ponto de oferecer garantias de poder saldar, a curto prazo, as dívidas passadas e ir gerindo a contratação de novos créditos para o expandir.

6- Apoia-te numa equipa multidisciplinar

    Apesar de ser um negócio por conta própria, que até podes desenvolver sozinho(a), precisas de profissionais de outras áreas para teres êxito. Os pareceres de economistas, marketeers, por exemplo, são muito importantes, além do apoio da publicidade e dos meios de comunicação social para dar visibilidade. Tentar fazer tudo sozinho é que é um erro e não resultará. Também poderá ser útil arranjar parceiros que completem as tuas lacunas.

7- Cria o teu escritório/ lugar de trabalho

    O Freelancer pode ter o mundo inteiro como local de trabalho, graças à Internet. Mas o escritório poderá montá-lo em casa ou num local público, como uma esplanada, uma biblioteca, etc. 
    O que é fundamental é que seja eficiente. Porque é necessário ser fiel à agenda de compromissos a cumprir e aos horários de trabalho, e estar sempre disponível para ser contactado pelos clientes.

8- Sê Profissional

    Sê honesto e transparente com os teus clientes. Basta uma mentira, uma fraude, para perderes a confiança. E essa tardará a ser reconquistada, ou nunca chegará a sê-lo.

9- Tem muita resiliência

    Vais encontrar dificuldades várias: comerciais, financeiras, logísticas, pessoais, relacionadas com os parceiros e os amigos... Então, é essencial que tenhas capacidade para resistir à frustração e não desistir. Acredita, esforça-te e dedica-te, e vencerás. Mune-te de capacidade de adaptação rápida às mudanças e aos imprevistos, porque haverá circunstâncias inesperadas que te apanharão desprevenido.
    O mercado é dinâmico. Deves ser flexível e agir rapidamente para encontrar uma nova fórmula de negócio. E pensar sempre em grande.

10- Sê rico em entusiasmo

   Para manter um negócio e vender, é preciso ser convincente e ter entusiasmo. Por vezes, é mais importante estar motivado e motivar do que ter muitos recursos financeiros. E o entusiasmo leva-te também a ser generoso, a ser solidário com os que estão numa situação de fragilidade na vida.

Oferece algo único. 
As tuas habilidades fazem-te trabalhar 
com paixão!

Fonte: Revista Audácia (Julho/Agosto 2012 nº 498)

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Campanha Criança Solidária


    A Creche e A.T.L. “Espelho Mágico” elaborou uma campanha de cariz solidário, designada de "Da minha mão para a tua!", com o objetivo de ajudar as famílias mais carenciadas da Vila das Lajes.
     Pode colaborar com roupas de criança, brinquedos, bens alimentares, fraldas, produtos de higiene, entre outras.
    A Creche está disponível para receber o seu contributo até dia 14 de Fevereiro, à beira do Museu do Carnaval, e fará a entrega às famílias no dia 28 do mesmo mês.
   
 Faça parte desta causa, contribua!
 

domingo, 13 de janeiro de 2013

Desigualdades


Onde está a igualdade de direitos entre os seres humanos? As desigualdades/contrastes entre os países deveriam, ou não, ser uma das principais situações onde se deveria intervir/combater?
Repense!!

sábado, 12 de janeiro de 2013

Truques para arranjar emprego no estrangeiro

No Reino Unido não deve incluir fotografia no currículo, para evitar hipóteses de discriminação. Na Holanda ninguém o entrevista se não tiver uma morada no país e no Brasil o melhor é concorrer a multinacionais – são mais imunes às cunhas.

    O recrutamento não é sempre igual. “Há muitos anos, na África do Sul, era preciso dividir as pessoas em categorias: negro, mestiço ou branco. Todas as estatísticas, mesmo as de consumo, as incluiam.

    E o mercado de trabalho também estava organizado assim”, explica José Bancaleiro, sócio-gerente da Stanton Chase, uma empresa de recrutamento, em Portugal. Isso acabou, mas ainda há regras diferentes nos cinco continentes.

    Por isso, se é um dos 85 desempregados que todos os dias sai de Portugal, leia este artigo antes de fazer a mala.


 Suíça – Peça uns meses antes de ir

     Quando Francisco Amado, que vive em Zurique há oito meses, se mudou para a Suíça, tinha dois empregos. O seu, como arquiteto, e outro, quase a tempo inteiro: procurar casa. “Em toda a Suíça, mas sobretudo em Genebra e Zurique é mais difícil encontrar casa do que emprego”, explica.

     Isto porque, justifica, há cerca de três apartamentos livres para cada mil pessoas. “No meu caso passaram-se sete meses e quase 150 visitas a quartos e apartamentos até encontrar casa definitiva. Até lá, fiquei num hotel ‘barato’ (€2.500 por mês), em quartos emprestados e casas temporárias.”

     Regra básica na Suíça: não estar disponível de imediato sem garantir alojamento. “Se voltasse atrás pedia dois ou três meses para encontrar casa e julgo que compreenderiam”, diz. Mas há mais regras. Pedir uma cunha, por exemplo, só atrasa o processo.

     “Os suíços não o fazem e não gostam que lhes peçam para o fazer.” Não falar a língua é outro obstáculo. Francisco foi rejeitado em mais de 200 empresas porque não falava alemão, língua oficial daquela região da Suíça. O melhor é investir num curso ainda em Portugal – pode pagar metade do que gastaria na Suíça.


       Reino Unido - Currículo sem idade

       Primeiro ponto para conseguir emprego: preparar um currículo diferente. No Reino Unido não deve incluir fotografia, data de nascimento e nacionalidade. As empresas britânicas querem evitar ser acusadas de discriminação, explica Sofia Cerqueira, que trabalha em Londres como jornalista numa publicação do grupo Financial Times. “Os currículos do Europass também são para esquecer. Envie duas páginas no máximo”, acrescenta.

      Quando tiver o currículo pronto, não o envie directamente. “Toda a contratação é feita através de agências de recrutamento. A maior parte das empresas nem sequer tem sistemas internos para responder a anúncios”, explica José Bancaleiro. Por isso, o ideal é procurar agências especializadas em recrutamento internacional. “Encontra-as facilmente na Internet. Procurar emprego directamente só funciona em trabalhos menos especializados, como bares e restaurantes.”
 

 França - Vista o seu melhor fato

A França é o país onde há mais portugueses a viver – mais de 580 mil registados entre 2000 e 2010, segundo o Observatório da Emigração. E, aqui, falar bem francês é uma condição essencial. Em algumas profissões, como médicos e enfermeiros, é mesmo preciso ser fluente. E não vale a pena mentir. Em muitas agências de recrutamento o teste de francês é uma das etapas da entrevista.

       Alain Miranda, da consultora ExSo, assegura que também é importante ter uma boa apresentação, segundo os cânones franceses claro: para os homens isso significa ir de fato e gravata às entrevistas. Já as mulheres devem levar um blazer. E isto é válido, alerta Alain, mesmo para as áreas das engenharias, que tendem a ser mais descontraídas – os franceses gostam da formalidade.

      Outro ponto importante é mostrar que está empenhado em trabalhar no país. Evite dizer que ainda não falou com a sua família sobre a hipótese de emigrar ou que quer sair do país apenas por causa da crise. Alain Miranda já acompanhou casos em que os candidatos portugueses desistiram do trabalho porque, à última hora, não estavam preparados para emigrar ou encontraram emprego em Portugal. “Não é incomum.” 


  Alemanha - Chegue antes da hora

       Se quer ter um currículo irrepreensível para uma empresa alemã não se esqueça de o traduzir para alemão e de colocar uma fotografia. Na Alemanha a imagem do candidato faz parte do processo de recrutamento, assinala a ficha do país no Eures, Portal Europeu de Mobilidade Profissional. E traduzir o currículo também, mesmo que não fale alemão (o que deverá indicar no CV). “Eles valorizam as pessoas que revelam querer integra-se”, diz Débora Miranda, que trabalhou no país na área de tradução e jornalismo. A portuguesa aconselha a dizer algumas palavras em alemão na entrevista.
       Em profissões mais técnicas, como as engenharias, falar a língua é ainda mais importante, assinala Alain Miranda. É que não se pode descurar a concorrência de países de Leste, como a Polónia ou a República Checa, onde os candidatos não só estão tão bem preparados tecnicamente, como têm mais facilidade em aprender alemão.

       A melhor técnica é inscrever-se em sites de emprego, como o Monster. “O processo é muito transparente e as candidaturas através destes sites funcionam mesmo”, diz Débora. E não se esqueça de chegar cedo às entrevistas: cumprir o horário não basta, a regra é estar no local 15 minutos antes do combinado. 


  Holanda - Não vá antes dos 23 anos 

        Tentar encontrar emprego na Holanda pela Internet não é fácil. “Se não tiver uma morada local ninguém o chama para entrevistas”, diz um português que trabalha na área de consultoria. Um truque possível é dar a morada de um amigo que viva no país.

        Acontece mais ou menos o mesmo no Reino Unido, para onde Tiago Teixeira, 29 anos, fisioterapeuta, se vai mudar este mês. “Nenhuma empresa o contrata sem ter conta bancária. E para conseguir uma conta bancária é preciso ter comprovativo de morada e provar que vive lá [ter uma despesa em seu nome, como a água, ajuda]”, explica.

      Outro passo obrigatório na Holanda é fazer um seguro de saúde. Nenhuma empresa o contrata se não o tiver – custa cerca de 100 euros por mês. Depois, inscreva-se num curso de holandês: falar inglês não é diferenciador num país onde mesmo os profissionais menos qualificados falam a língua.

      E se tem menos de 23 anos pode ser aconselhável esperar. Na Holanda, o salário mínimo depende da idade: aos 18 anos o valor base por hora é de 3,80 euros; a partir dos 23 anos é de 8,35 euros. 


  Brasil - Concorra a multinacionais

       É sabido que o nível de QI é importante para conseguir emprego. Mas, no Brasil, além do habitual Quociente de Inteligência, há outro QI muito valorizado, o chamado “Quem Indica”. “As indicações funcionam muito no Brasil, mais do que em Portugal”, explica um advogado português que trabalha no país. Para contornar a cunha concorra a empresas estrangeiras – aí o seu currículo será, à partida, mais importante do que os conhecimentos pessoais. A maior parte das multinacionais estão no Rio de Janeiro e em cidades como Macaé e Itaguaí.

      Segundo problema: reconhecer um curso feito em Portugal pode demorar entre seis meses a três anos. Se for arquitecto ou engenheiro contorne a questão trabalhando como assistente de um profissional registado, enquanto espera pela equivalência – só não pode assinar projectos. Mas também há formas de acelerar o processo: faça o pedido de equivalência numa universidade em que o curso tenha disciplinas o mais semelhantes possível com as portuguesas. Porque se lhe faltarem cadeiras pode ter de fazer uma prova ou ser obrigado a repetir as disciplinas.

      Outra estratégia é começar o processo ainda em Portugal, sugere Rui Castro, da Scale International, que ajuda os portugueses a fixarem-se naquele país. Ou seja, nomear um procurador (advogado ou familiar) para tratar disso no Brasil. 




 Estados Unidos - Dê boas referências

        Aviso: a honestidade é uma das características mais valorizadas. Por isso, fuja à tentação de mentir . Porque o que é tolerado em Portugal, onde 20% dos currículos recebidos pelas empregadores têm informações falsas, não é nos Estados Unidos. Veja-se o caso de um português que trabalhou lá. Todas as pessoas que deu como referência (três) foram contactadas – uma delas num ministério português. Por isso, é essencial dar como referência pessoas que saibam falar inglês.

       O visto de trabalho é outro dos problemas: o número distribuído anualmente é limitado e depende das necessidades do país. “Num ano podem ser precisos médicos, noutro empregadas domésticas, isso varia”, explica Anne Taylor, presidente do American Club of Lisbon. E como não há uma tabela oficial que indique as profissões em que é mais provável ser aceite, o truque é sondar o mercado: as profissões mais requisitadas pelos sites de recrutamento americanos são um bom indicador.

      Para quem quer trabalhar e estudar é tudo mais fácil: fazer um mestrado dá direito a trabalhar durante um ano no país.


 Austrália - Entre como estudante

       Teoricamente há três formas de entrar na Austrália. A primeira é conseguir que uma empresa lhe patrocine o visto. “É raro ”, explica Miguel Covas, director da Information Planet, uma agência de estudantes especializada na Austrália. Outra é concorrer a um visto de emigração que avalia os candidatos com base em quatro critérios: ter uma das quase 200 profissões pedidas pelo país é obrigatório (as áreas de marketing, artes, desporto e ciências sociais estão praticamente fora de questão), experiência profissional nessa área, menos de 49 anos, e um nível fluente de inglês. “É um sistema quase matemático.
       A pontuação máxima exige que tenha entre 25 a 32 anos, oito anos de experiência profissional na sua área de licenciatura e um nível de inglês de oito (numa escala até 9), explica Miguel Covas. Por isso, “a única via possível para mais de 90% das pessoas é fazer uma formação extra na Austrália com um mínimo de 20 horas semanais.” Ou seja, entrar com um visto de estudante, que lhe permite trabalhar em part-time (e em full-time nas férias escolares). Depois de já lá estar, consegue ficar.

      Segunda condição: ter dinheiro. Tratar do processo de emigração custa entre 3 mil e 6 mil euros e fazer um curso, pelo menos mais 4 mil . Também é preciso contar com imprevistos. Tiago Teixeira, 29 anos, começou por escolher um curso de inglês de seis meses, que lhe custaria 6.500 euros. “Como já tinha nível 7 percebi que três ou quatro meses de inglês chegavam. Conseguiria baixar os custos e ficar quase um ano e meio no país se, em vez de só inglês, optasse por um curso técnico. No total, pagaria 7.500 euros.”

      Durante esse período Tiago esperava reconhecer o curso de fisioterapia. “Desisti porque me exigiram todo o conteúdo programático traduzido para inglês por um tradutor oficial do país.” Para isso, teria que gastar 35 euros por cada uma das 200 páginas, ou seja, 7 mil euros. 

 Angola – Negoceie em euros

      Em Angola, os empregos com melhores salários estão na capital, Luanda, e em zonas associadas a empresas petrolíferas, nomeadamente Cabinda-Soyo, explica Hermínio Santos no guia Trabalhar em Angola. Além do petróleo, a banca, a grande distribuição, os sectores dos serviços (comunicações, hotelaria e restauração), agricultura, educação e saúde são as áreas que mais precisam de profissionais. Mas enviar um currículo pela Internet não serve.

      Para conseguir emprego no país tem de falar pessoalmente com os recrutadores. “Se tiver qualquer forma de ficar em Angola, mesmo que temporariamente, isso pode ser positivo. As empresas vão valorizar não ter que lhe pagar casa, carro, etc.”, diz um português que vive no país.

      Quando negociar o salário tente receber pelo menos uma parte em euros, explica Hermínio Santos. “As eventuais desvalorizações do dólar em relação ao euro podem ter grande influência no que vai receber ao fim do mês.” 


 Moçambique - Esqueça os cargos

       Primeiro ponto: não precisa de ir a Moçambique para conseguir emprego. Muitas empresas fazem recrutamento através da Internet e entrevistas por Skype. Outras, deslocam-se a Portugal.

       Em segundo lugar, não se preocupe com os cargos. Em Moçambique os únicos doutores que há são os médicos. Todas as outras pessoas podem ser tratadas por senhor ou senhora, revela fonte da empresa de recrutamento Select Vedior Moçambique.

      Procurar emprego também já não significa limitar-se à capital, Maputo. As províncias que estão a crescer mais são as do Norte, como Tete e Delgado – procuram sobretudo engenheiros ligados aos recursos naturais, energia e logística.

  
Arábia Saudita - Assegure a casa

       Para atrair a atenção do país árabe o ideal é ter formação nas áreas de saúde e engenharia, sobretudo se estiver ligado à construção e ao petróleo. “Há falta de profissionais qualificados na saúde e uma das razões é o facto de as sauditas não poderem trabalhar como enfermeiras”, explica Paulo Machado, presidente da consultora Mercer na Arábia Saudita. Depois, é preciso negociar bem o pacote salarial.
       Além do ordenado base, que pode chegar aos 20 mil euros por mês, há extras indispensáveis. “Se for mulher não pode conduzir, por isso precisa de um subsídio de transporte que pague carro e motorista, cerca de 600 euros por mês.” Além disso, assegure um valor para pagar a casa: um apartamento normal custa 600 a 900 euros por mês.

      “Se tiver filhos está quase obrigado a ir para um compound [uma espécie de cidade onde vigoram as normas ocidentais – a língua oficial é o inglês e é proibido andar de burca], porque é aí que estão as escolas internacionais”, explica Paulo Machado. Nesse caso, o preço sobe para 3 mil euros por mês.


Fonte: http://www.sabado.pt/Multimedia/FOTOS/Mundo/Fotogaleria-%28759%29.aspx
09-01-2013
Por Ana Taborda e Patrícia Silva Alves

O Novo Visual :)


   Como se costuma dizer "Ano Novo, Vida Nova", no caso da Perspetiva Social é Ano Novo, Visual Novo.
    É necessário evoluir e inovar e, por isso, a Perspetiva Social está a dinamizar o seu espaço.
   Quero agradecer ao Nuno Parreira por ter disponibilizado do seu tempo para tratar do design do blog, muito obrigada!   
   Espero que goste :)


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

As profissões que mais levam à depressão



     Alguns trabalhos podem levar mais à depressão do que outros. A revista ‘Health Magazine’ compilou uma lista com as dez profissões que, no espaço de apenas um ano, podem levar os seus profissionais a este transtorno psiquiátrico. Mas tenha calma: isto não significa que o melhor é desistir do sonho de trabalhar na área da saúde ou de ser professor. Tem que ter apenas cuidado.

   “Existem determinados aspectos de qualquer trabalho que podem contribuir para uma depressão”, explica Deborah Legge, especialista na área da saúde mental em Buffalo (EUA). “Pessoas com trabalhos altamente stressantes conseguem obviamente controlar a situação se cuidarem de si mesmos e encontrarem a ajuda que precisam.”


 1º Lugar: Enfermeiro particular

     Em primeiro lugar na lista estão os enfermeiros particulares. Segundo a revista ‘Health Magazine’, cerca de 11% dos profissionais desta área tiveram uma depressão no ano anterior.

    O dia normal de um enfermeiro particular inclui alimentar os seus doentes, mudar-lhes a fralda, dar-lhes banho e incentivá-los a lutarem para sobreviver. São psicólogos, terapeutas e enfermeiros, tudo ao mesmo tempo. A juntar a tudo isto, têm que lidar diariamente com o sofrimento e com a morte. 
 
 2º Lugar: Empregado de mesa

     Geralmente mal pagos, os empregados de mesa passam o dia inteiro a andar de um lado para o outro, têm que lidar com todo o tipo de frustrações das pessoas que servem, e nem sempre conseguem lidar emocionalmente com a pressão horária e a exigência do trabalho. 

 
3º Lugar: Assistentes Sociais

    Eles lidam com abusos de crianças ou famílias disfuncionais que atravessam situações imagináveis. O trabalho é stressante, nunca chega ao fim, e a solução para o problema muitas das vezes é posta em causa devido à enorme burocracia com que eles têm que trabalhar.

    A juntar a tudo isto, nem sempre é fácil para um assistente social chegar a casa e desligar do trabalho, depois de um dia inteiro a lidar com situações emocionalmente desgastantes. 

 4º Lugar: Profissionais na área da saúde

    Isto inclui médicos, terapeutas, enfermeiros e outros profissionais que geralmente têm que se dedicar a cem por cento aos outros, sem ficarem com tempo suficiente para cuidar de si próprios. Os horários são irregulares, muitas das vezes excessivos, e os níveis de stresse são muito elevados – principalmente quando têm nas suas mãos a vida de outras pessoas.


 
5º Lugar: Artistas, apresentadores e escritores

    Estas profissões podem trazer salários irregulares, um horário de trabalho incerto e até levar a um certo isolamento. As pessoas criativas têm à partida uma maior tendência para desenvolverem perturbações do humor: cerca de 9% admitiu ter tido uma grande depressão no ano anterior.


 
6º Lugar: Professores

    As exigências que são impostas aos professores são cada vez mais avassaladoras. Para além da dificuldade de trabalhar com crianças e adolescentes, são obrigados muitas das vezes a ficarem até tarde na escola ou a levarem trabalho para casa.

   “Existem pressões que advêm de muitas audiências diferentes – das crianças, dos pais, das escolas que tentam manter os padrões de exigência”, explica Christopher Willard, psicólogo clínico na Universidade de Tufts. “Isto pode dificultar o trabalho dos professores e a capacidade de estes se lembrarem a razão porque começaram a trabalhar naquela área.”

 7º Lugar: Apoio administrativo

    As pessoas que trabalham na área do apoio administrativo estão frequentemente na linha da frente, a receberem ordens de todas as direcções. Ao mesmo tempo, elas estão também na base da pirâmide hierárquica. Têm dias imprevisíveis, e nem sempre são valorizadas pelo trabalho que têm a assegurar que toda a gente acima delas tem a vida facilitada. 

 8º Lugar: Trabalhadores de manutenção

    Quem é que gostaria de ser chamado apenas quando as coisas estão a correr mal? É isso que acontece na vida de uma pessoa que trabalha na área da manutenção. Quando um cano rebenta, a electricidade falha ou a campainha do prédio está avariada, a função deles é resolver o assunto o mais rapidamente possível. Têm que trabalhar várias horas seguidas, andar sempre de um lado para o outro e os turnos prologam-se muitas vezes pela noite dentro. 

 9º Lugar: Consultores financeiros e contabilistas

   Numa palavra, stresse. A maioria das pessoas que trabalha nesta área está sujeita a níveis de stresse elevados, o que pode despoletar ou agravar uma depressão. “Há tanta responsabilidade pelas finanças dos outros, e nenhum controlo do mercado”, explica Deborah Legge. “Há culpa envolvida, e quando os clientes estão a perder dinheiro, muito provavelmente têm pessoas a gritar-lhes com regularidade.” 

 10º Lugar: Vendedores

    As pessoas que trabalham na área das vendas têm grande probabilidade de sofrer de depressão. O dinheiro é uma das explicações para este fenómeno: uma vez que muitos vendedores trabalham à comissão, a instabilidade de não saber quando vão receber o seu próximo salário pode levar os trabalhadores a um transtorno depressivo.

Fonte: http://www.sabado.pt//Multimedia/FOTOS/-span--b-Sociedade-b---span--%281%29/Fotogaleria-%28548%29.aspx?id=532054

Por Marta Gonçalves Miranda 
27-10-2012